Contabilidade e Tributação Corporativa no Brasil
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Família e empresas com patrimônio fora do país enfrentam um desafio cada vez mais comum: organizar ativos distribuídos em diferentes jurisdições, evitar conflitos sucessórios e reduzir riscos fiscais ao longo do tempo.
Para brasileiros expatriados, esse cenário se torna ainda mais complexo, especialmente quando entram em jogos regras como exit tax, bitributação e inventários conduzidos em países distintos.
É nesse contexto que a holding familiar internacional se destaca como uma das estratégias mais eficientes para proteger bens, centralizar a gestão patrimonial e garantir uma sucessão global mais organizada e econômica.
Resumo
Holding familiar internacional é uma empresa constituída no exterior para centralizar, proteger e organizar patrimônio global de uma família.
Exit tax é o imposto cobrado pela Receita Federal sobre o ganho de capital quando o brasileiro realiza a Saída Definitiva do país.
As principais jurisdições para estruturar uma holding familiar internacional são: Ilhas Cayman, Bahamas, Uruguai, Portugal e Emirados Árabes.
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Uma holding familiar internacional é uma empresa constituída no exterior para administrar, proteger e organizar o patrimônio de uma família.
Ela funciona como um “veículo jurídico centralizado”, permitindo que bens como imóveis, contas bancárias, participações societárias e até criptoativos sejam detidos por uma única estrutura.
Diferente da holding tradicional sediada no Brasil, a holding no exterior opera segundo as regras da jurisdição onde é constituída. Isso permite maior flexibilidade sucessória, vantagens tributárias específicas e uma proteção legal mais adequada para famílias com bens ou atividades fora do país.
Em vez de cada bem estar no nome das pessoas físicas, todos passam a estar no nome da holding, o que simplifica a gestão e reduz riscos.

Para quem vive, trabalha ou investe fora do Brasil, a organização patrimonial deixa de ser apenas uma medida preventiva, torna-se um diferencial competitivo e uma proteção essencial para o futuro da família.
Ao manter bens em diferentes jurisdições no nome da pessoa física, cada país pode exigir um inventário próprio após o falecimento do titular. Isso significa:
Com uma holding familiar internacional, o inventário é substituído por uma simples transferência de quotas, um processo muito mais rápido e barato.
Centralizar imóveis, contas e investimentos na mesma estrutura societária evita retrabalho e reduz custos de sucessão.
Além da organização sucessória, a holding também aumenta a proteção jurídica dos bens. Ela:
Cláusulas como usufruto vitalício, impedimento de venda sem consenso ou quotas com restrições podem ser aplicadas diretamente na estrutura da holding.
Para quem possui atividades ou patrimônio fora do país, os impactos tributários são tão importantes quanto os sucessórios.
É aqui que o exit tax entra como ponto crucial.
Quando um brasileiro realiza a Saída Definitiva do Brasil, a Receita Federal tributa o ganho de capital como se todos os bens fossem vendidos naquele momento, mesmo que não haja venda real.
Para expatriados com ativos significativos, isso pode representar um custo inesperado.
Uma holding no exterior bem estruturada permite:
O momento da integralização dos bens na holding pode reduzir o impacto do exit tax, especialmente se planejado antes da mudança definitiva.
Famílias com bens no exterior frequentemente lidam com múltiplas regras, prazos, documentos e exigências bancárias. Quando tudo está no nome da pessoa física, a gestão patrimonial tende a ser dispersa.
Ao centralizar todos os ativos em uma holding familiar internacional, a família ganha:
Relatórios contábeis e atas periódicas ajudam a manter compliance e facilitam auditorias, financiamento e movimentações patrimoniais.

Para brasileiros que deixam o país, o exit tax é um dos maiores pontos de atenção. A regra incide sobre:
A criação de uma holding familiar internacional ajuda a:
Uma holding planejada reduz riscos e dá mais previsibilidade à transição fiscal e patrimonial.

Não existe um país “ideal” para todas as famílias, a escolha depende do perfil dos bens, do país de residência, dos objetivos patrimoniais e das regras de sucessão aplicáveis.
Entre as jurisdições mais comuns utilizadas por famílias e investidores estão:
Ao escolher a jurisdição, considere fatores como acordos de bitributação, custos anuais, compliance e exigências de reporte.

Uma das grandes vantagens desse modelo é a flexibilidade. Entre os ativos que podem ser centralizados estão:
Para brasileiros expatriados, isso significa reunir em um único lugar tudo que estava disperso: patrimônio fora do país, investimentos internacionais e até ativos digitais que poderiam ser perdidos em caso de falta de planejamento.
Sem uma holding, famílias com bens em diferentes países podem enfrentar:
Para quem possui patrimônio relevante, especialmente brasileiros expatriados, o custo da não organização costuma ser muito maior do que o investimento em uma estrutura profissional.

Com mais de 30 anos de experiência em expansão global, tributação internacional e gestão de entidades, a H&CO oferece suporte completo para famílias e empresas que desejam estruturar ou organizar seu patrimônio internacional.
Nosso apoio inclui:
Com especialistas preparados para atuar nos EUA, América Latina, Europa e demais hubs financeiros, ajudamos clientes a construir estruturas robustas, seguras e alinhadas às suas metas internacionais.
Para quem possui patrimônio fora do país, especialmente brasileiros expatriados, a holding familiar internacional deixou de ser apenas uma alternativa de planejamento e tornou-se uma ferramenta indispensável para garantir proteção, eficiência tributária e continuidade entre gerações.
Com orientação especializada e uma estrutura bem planejada, é possível reduzir custos, evitar conflitos e preservar o patrimônio familiar de forma global.
Antes de ir embora, fique com algumas respostas para as principais perguntas sobre holding familiar internacional.
Quando vale a pena criar uma holding familiar internacional?
Quando há bens no exterior, risco de sucessão complexa ou necessidade de eficiência fiscal e governança patrimonial.
Como o exit tax impacta expatriados?
Ele tributa o ganho de capital no momento da Saída Definitiva. Planejar com antecedência reduz custos.
Quais bens posso incluir na holding no exterior?
Imóveis, criptoativos, participações, contas e investimentos internacionais.
Brasileiros expatriados precisam declarar uma holding familiar internacional ao Brasil?
Depende do momento da Saída Definitiva e do status fiscal do titular.
Quanto custa manter uma holding no exterior?
Varia conforme a jurisdição, exigências regulatórias e nível de complexidade da estrutura.
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